Humildemente colocado na segunda parte
do nome composto desse blog, “Eu” é um jovem de mente complexa, que ainda no
ventre materno sofria de perturbações causadas por distúrbios criativos.
Primogênito de três irmãos, nascido da união de um casal de humanos mortais.
Pertencente ao signo de aquário, embora saiba que sua vida não é regida por
horóscopos e sim por gnomos disfarçados. Usuário dependente de substâncias
alucinógenas como livros, filmes, músicas e imaginação. Acompanhado por quase
toda sua vida por um amigo invisível de natureza peculiar, que lhe inspira em
seus maiores devaneios. Criado numa cidade interiorana, enquanto a mente
viajava por terras longínquas e universos paralelos.
Ao
adentrar o mundo dos humanos, “Eu” recebeu o nome de Felippe, tornando-se assim
um mero cidadão da pacata sociedade trouxa. Mas dizem que nas noites mais
sombrias, o jovem garoto encontra um refúgio nos locais mais remotos de seu
subconsciente, onde personagens desconhecidos e criaturas místicas o ajudam a
lembrar de sua verdadeira identidade.
Meros
mortais acreditam que o garoto não passa de mais um semelhante, fadado a viver
para sempre como prisioneiro da realidade. Mal sabem que “Eu” encontra a
liberdade todos os dias, na beira de uma praia da fictícia Ilha de Conceição.
Assim
como todo jovem, “Eu” tem diversos desejos para o futuro, que mantem guardados
numa caixa de puro carvalho lacrada com cadeado vermelho. A chave para o
cadeado se encontra em meio aos arbustos de um santuário secreto, o qual o
jovem metido à escritor procura todos os dias. Rumores lhe sussurram que tal
santuário só poderá ser encontrado no dia em que voltar a sonhar. E é assim que
rumo à estrada da maturidade, o ingênuo “Eu” carrega no colo a pequena humanoide
que chama de Infância, a qual lhe rendeu as aspirações mais impossíveis de
serem alcançadas e que escondem o segredo para a felicidade. É com tais
esperanças que seu maior plano para o futuro é reencontrar seu passado.
A
garota chamada Escrita caminha ao seu lado, de mãos dadas às nadadeiras de
Chubble, carregando consigo a ilusão de que o mundo é feito de sílabas... E de
que sílabas nada mais são do que pedaços de sonhos aguardando que um escritor algum
dia os complete.
véi, só... VÉI
ResponderExcluir*-* uou
ResponderExcluir*-* Caramba véio se escreve bem de mais.
ResponderExcluirah! *--* Muito obrigado!!!!! "Eu" agradece!!! KKKKKK
ExcluirMuito bom
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